Posted by alxlands on Nov 4, 2017 15:20:20 GMT -2
Poltergeist by Halsey
LANÇAMENTO: 04 de novembro de 2015.
GÊNERO: Alternative R&B (PBR&B), Alternative, Dark-Pop (Indie Pop).
COMPOSITORES: Ashley
Nicolette Frangipane.
PRODUTORES: John Hill & Dylan Scott.
GRAVADORA: Astralwerks.
BREVE DESCRIÇÃO SONORA E LÍRICA DA CANÇÃO:
No mundo da música, surge um novo nome, Halsey. A canção fala de uma relação de certa forma tóxica e utiliza bastantes elementos poéticos que enriquecem a sua composição. Junto da letra obscura, encontram-se melodias que acabam por dar uma sensação de assombração a toda a experiência musical, junto da instrumentação electrónica porém obscura e de várias alterações vocais que ajudam a dar os aspetos de assombração.
EXPLICAÇÃO DA LETRA:
A primeira estrofe fala de uma pessoa (possível amante) que o narrador tentou ajudar, porém rejeitava as ajudas e magoáva com esses atos. Um dia o narrador conseguiu se libertar daquela pessoa, daquela tortura psicológica, e tempos depois, após o narrador ter superado aquela má situação, aquela pessoa volta e tenta reentrar em sua vida quando ele não a quer mais perto de si. Então é daí que nasce a comparação com "fantasma": essa pessoa é como um fantasma que assombra o narrador, não o deixando partir. No pré-refrão, mostra um pouco da fé do narrador, ele reza e chora para que Deus o ajude. Já no refrão, dá uma ideia um pouco diferente à história. O poltergeist no caso, agora é as memórias da relação. Normalmente, a nossa mente tenta mudar um pouco os passados traumáticos para ser menos doloroso, mas no caso do narrador, a mente dele/a só dá mais ênfase aos maus momentos. Nas estrofes seguintes mostra um lado um pouco diferente, o narrador fala um pouco da relação e de como o seu ex-amante nunca a dava ouvidos por mais que ela tentasse. Ela sempre soube que ele gostava de brincar com os sentimentos, mas agora ela não irá deixar isso acontecer e vai fazer de tudo pra que aquele fantasma a deixe. A ponte da canção é como um aprofundamento à história, mostrando que agora, o ex-amante se faz de vítima quando na verdade, quem sofreu calado até agora foi o próprio narrador. Também pode ser visto como uma resposta aos versos anteriores onde o narrador deixa de ser tão calmo em relação ao seu fantasma e se torna um pouco mais agressivo.
LETRA:
VERSE 01
Eu acho que encontrei um fantasma,
Sempre que o vejo, eu não consigo evitar ficar pasma.
Um simples olhar é o suficiente para me matar,
Todos os meus passos ele está a tomar.
Eu sinto as mensagens que ele tenta-me passar
Mas eu não consigo impedir o medo que está a me controlar,
Com todas as memórias de tempos escuros que à minha cabeça continuam a voltar.
Eu odeio o fato de ele não entender que eu não quero-me reaproximar,
Pois quando eu tentei puxá-lo das águas frias da solidão, a única coisa que ele fazia era me afastar
E agora que eu finalmente consegui o superar,
Ele, para a minha vida, quer regressar.
PRE-CHORUS:
Irei afogar-me em água benta,
Chorando a Deus por uma salvação desta morte lenta,
O passado é horroroso mas ele está a voltar,
Eu não sei o que fazer para esse fantasma, afastar.
CHORUS:
Eu vi um poltergeist no canto dos meus pensamentos,
Ele me seguia, enchendo a minha vida de tormentos.
O maior objetivo dele era me assombrar,
E dia após dia, ele conseguia o que queria, me matar.
Ele era um turbilhão de memórias que me desmoronavam,
A minha mente, nem ao menos tentava ser criativa, para as minhas lembranças alterar,
Ela só sabia me sabotar, o passado não queria suavizar.
Eu vi um poltergeist no canto dos meus pensamentos,
Ele me seguia, enchendo a minha vida de tormentos.
VERSE 02
Eu falava com você como se eu estivesse a falar com orelhas que já estavam surdas há mais tempo do que eu pudera me lembrar,
A sensação que eu tinha em minha voz soltar era estranha, como se com um espelho, eu estivesse a falar.
Sempre pareceu que eu estava sozinha, a tentar dialogar,
Pois você nunca se mostrou interessado o suficiente, você nunca mostrou me amar.
Eu tentava de tudo para te compreender, para me aproximar,
Mas você nunca aceitou, você nunca quis se libertar.
VERSE 03
Eu sempre soube que você gosta de jogos mentais
Mas dessa vez eu não irei deixar você levar-me para as suas brincadeiras experimentais.
Eu não sou a mesma pessoa idiota que você costumava brincar,
Agora sei todos os seus truques e eles não irão resultar.
Já é o suficiente, com isso você não irá a nenhum lugar.
BRIDGE
O meu perdão,
Por você, eu já não conseguir sentir mera compaixão.
Você continua aí me rodeando como se eu tivesse culpa da sua "dor",
Mas você já não é tão bom manipulador,
E eu sei exatamente que quem está sangrando sou eu, por culpa do seu problemático amor.
CHORUS:
Eu vi um poltergeist no canto dos meus pensamentos,
Ele me seguia, enchendo a minha vida de tormentos.
O maior objetivo dele era me assombrar,
E dia após dia, ele conseguia o que queria, me matar.
Ele era um turbilhão de memórias que me desmoronavam,
A minha mente, nem ao menos tentava ser criativa, para as minhas lembranças alterar,
Ela só sabia me sabotar, o passado não queria suavizar.
Eu vi um poltergeist no canto dos meus pensamentos,
Ele me seguia, enchendo a minha vida de tormentos.
]